Manequin
|
Numa busca infreável numa maratona planetária foi feita uma busca de uma vestimenta ∞(s). Foi uma procura quase louca, não se tratava de alta costura prêt-à-porter, o que realmente procurava-se era uma roupa adequada que vestisse com perfeição uma população desnuda, no osso mesmo!
O biotipo, ah! O biotipo o + diversificado possível indo do A ao Z. ♀ & ♂. Sem contar com o período de adaptação, pois desde sempre que estão no mundo são peladinhas, peladinhas, sem pudor, sem medo de ser feliz. É, mas eles & elas vão ficar, naturalmente, como vieram. Inalteraldas, tira-se o chapéu para o DNA desta espécie, não envelheceu, não conheceu a ladeira abaixo da 3ª, 4ª, 5ª...100ª idade e suas consequências são sempre novinhas em folha, dão cotoco e língua ao Botox e CIA, à estética, às cirurgias plásticas e a alquimia.
Estão na boca do povo, povão, celebridades, reis, autoridades, pensadores e intelectuais. São democráticas, vão a todo lugar sem restrições, às vezes são atropeladas, massacradas, deturpadas, pisoteadas, multiladas pelo caótico trânsito, não, não. O destrato é do povo mesmo na fala, na escrita, de boca em boca correndo o mundo.
Minha desculpa mademoissele Chanel a roupa em questão é, simplesmente, para vestir as LETRAS, as próprias. De tamanha importância no vernáculo... No mundo. Ai que dó... As bichinhas... Peladinhas... Sem um mísero fiapo, nem uma minúscula trama, traminha, sem roupa de cima nem tanto, mas sem roupa de baixo é osso! Nem um miscrocópico adesivo em formato de *, uma mini sunga de banho, um mínimo tapa sexo, nada, nada, nada. E os olhos estão acostumados a comtemplar a plástica ao natural, quanto menos camuflagem, melhor. Todos ao colírio? Vamos ao modo do lobo mau, olhar bem, ver tudinho detalhadamente.
Haja maneca, iguaizinhas como vieram ao mundo.
Com licença, vou reverenciar o alfabeto multicolorido. Fui! Ah, com ou sem roupa, bye, bye...